Antes de ir de férias, no entanto, deverão fazer-se algumas escolhas e ter alguns cuidados:
Passo 1 - Vai ou fica?
É importante perceber que a maioria dos gatos não gosta de sair do seu mundo e enfrentar novos desafios desconhecidos. Por isso é essencial compreender se o local de férias é conhecido do seu gato e se a viagem é de curta ou de longa duração.
Já conheço?
Os locais conhecidos pelo seu gato já possuem muitas vezes o seu próprio cheiro e marcação. Para eles, um local familiar vai representar muito menos stress e uma mais fácil e rápida adaptação. Neste caso é um ponto a favor de levar o seu gato!
No entanto, não esquecer os vários pontos de segurança que deverá sempre ter:
Há acesso à rua?
Identifique-o com coleira, microchip, avise os vizinhos mais próximos.
Existem outros gatos (com acesso à rua) nas redondezas?
Cuidado com os residentes que podem não gostar de intromissões no seu território. Pense seriamente em vacinar o seu gato contra a Leucemia felina, se estiver já no seu protocolo vacinal. A Leucemia felina transmite-se através de contacto directo entre gatos e a maioria destas infecções, em gatos exclusivamente de interior, ocorre nas férias, quando o seu estilo de vida altera-se.
Já chegámos? Já chegámos?
A duração da viagem também é importante. Os gatos, salvo algumas excepções não são fãs das viagens.
A maioria das vezes, são apresentados à caixa transportadora uns minutos antes da viagem e esta termina (quase) sempre no local menos apetecível possível - o Consultório Veterinário! Por esta razão é importante que se torne a caixa transportadora numa extensão de casa, ou seja, num local sagrado, onde se podem refugiar e não num local de onde se foge (tema para outro post futuro).
Viagens mais longas vão provocar mais stress, mais enjoo, menos probabilidade de querer repetir a experiência. É possível administrar medicação ansiolítica e contra o enjoo, para tornar a viagem mais agradável.