A Associação Americana para a Prevenção da Obesidade (http://www.petobesityprevention.com/) refere que as rações comerciais são formuladas de modo a suprimir as necessidades nutricionais e calóricas dos animais e que tudo o que seja oferecido em excesso para além da dose recomendada diária é um erro.
Estes erros podem incluir não só doses excessivas da ração em si, como os famosos petiscos, sejam próprios para os animais ou não. Neste caso, é sempre aconselhado ajustar a dose do alimento habitual de modo a não ultrapassar a dose calórica diária aconselhada.
Para além de ter o cuidado de respeitar as doses indicadas pelos fabricantes das rações, é importante também ter em consideração especificidades da raça, idade, estilo de vida e estados de saúde específicos. Por exemplo, da mesma forma que um animal jovem necessita de um aporte calórico maior do que um animal idoso, também um estilo de vida mais activo, vai implicar uma maior necessidade de energia. O mesmo se passa com gatas em gestação ou lactação. Um animal em convalescência também irá necessitar de um aporte energético acima do normal, para compensar a
energia gasta durante o processo de regeneração.
energia gasta durante o processo de regeneração.
Resumindo, é importante adaptar a alimentação de cada animal a cada indivíduo, tendo em conta a sua idade, raça, estilo de vida e estado fisiológico de saúde.
Gatos que sejam mais pedinchões necessitam de truques para os entreter enquanto têm o alimento à disposição. Isto inclui bolas com comida dentro em que sai apenas uns grãos de cada vez, comedouros que obrigam o gato a "trabalhar" para ter o alimento ou escondê-lo em vários pontos da casa, de modo a estimular o instinto predador. Veja alguns exemplos: